Educação
Quais cursos EAD o MEC proibiu?

O Ministério da Educação (MEC) anunciou uma nova política que proíbe a oferta de cursos superiores de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia na modalidade a distância. A medida visa garantir qualidade na formação acadêmica, reforçando a necessidade de infraestrutura adequada e interação presencial entre alunos e professores.
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A decisão faz parte do novo marco regulatório da Educação a Distância (EAD), assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o MEC, a mudança busca valorizar os professores e garantir que os estudantes tenham acesso a uma formação mais rica e integral, independentemente da distância física.
MEC proíbe EAD. O que muda com a nova política?
A nova regulamentação estabelece que **todos os cursos da área da saúde e licenciaturas devem ser ofertados no formato presencial ou semipresencial**. Além disso, as instituições de ensino terão **dois anos para se adaptar** às novas regras.
Outras mudanças incluem:
✅ Limite de alunos por aula online: máximo de 70 estudantes por professor ou mediador pedagógico.
✅ Criação do modelo semipresencial, combinando atividades presenciais e virtuais ao vivo.
✅ Avaliações presenciais obrigatórias, que representarão a maior parte da nota final.
✅ Infraestrutura mínima nos polos EAD, incluindo laboratórios, salas de estudo e acesso à internet.
Impacto na educação superior
Nos últimos anos, os cursos EAD cresceram significativamente no Brasil. Entre 2018 e 2023, houve um aumento de 232% na oferta de cursos à distância, com o número de ingressantes no EAD dobrando em relação aos cursos presenciais.
A nova política do MEC busca equilibrar essa expansão, garantindo que cursos essenciais, como medicina e direito, mantenham padrões elevados de ensino e prática profissional.