Saúde
O seu corpo explica o seu excesso de peso.
O seu corpo explica, talvez você já tenha tentado muitos métodos e passado por muitos profissionais. Por um tempo, você até sustenta os novos hábitos, mas depois volta a ganhar peso.
Isso acontece porque o seu excesso de peso tem pelo menos numa função e está aí para te proteger e enquanto você não resolver essa questão emocional e trazer clareza para as necessidades reais, além de entender seu magro possível e aprender a se amar verdadeiramente e entender que possivelmente onde você vê defeito moram seus super poderes, nenhuma dieta ou profissional conseguirá resolver essa sua questão.
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Sou analista corporal e já atendi algumas várias dezenas de pessoas com a questão do sobrepeso ou da obesidade. Confesso que por muitos anos eu mesma sofria com essa busca constante de perder peso, mas sempre achava um jeito de encontrar aqueles que havia “perdido”, mas quando finalmente entendi como eu funciono, meu magro possível e as funções do meu excesso de peso, minha relação com a balança e com o espelho mudou drasticamente.
Sua história de vida, especialmente nos seus primeiros anos, molda seu padrão de comportamento, o formato do seu corpo e suas tendências e dentre tudo isso, o seu excesso de peso desenvolveu ao menos uma função para manter esse padrão ativo e te proteger de dores, medos e “traumas”. A maneira de virar essa chave é sair do processo de repetição que na maior parte do tempo é inconsciente e reconhecer os motivos que te levam sempre ao mesmo lugar, e diga-se de passagem, estamos falando de peso, mas isso serve também para relações, doenças, escolhas amorosas, vida financeira e muito mais, mas voltando a briga com a balança, conhecer nossa formação, ou como chamamos na análise corporal, nossos traços de caracteres vai te ajudar a identificar o que é necessário aplicar na prática para finalmente emagrecer e sustentar seu emagrecimento.
Isso vai além da sua relação com a comida, da fome emocional e da compulsão, que de fato podem ser cuidadas por um especialista, mas estamos falando do motivo por trás das suas escolhas conscientes.
O excesso de peso tem 3 grandes funções:
- Destaque
- Força
- Proteção
Toda pessoa com excesso de peso carrega ao menos 1 dessas funções e algumas pessoas podem carregar até 3 funções.
A função do destaque muito tem a ver com o medo de não ser vista(o) e ser importante, e se esse peso sair e a pessoa ficar menor, talvez ela não seja notada. Por isso, tantos bariátricos acabam desenvolvendo outros problemas físicos ou emocionais. Em tendo problemas, eles chamam atenção. Muitos também trocam a compulsão da comida por bebidas ou compras. Sempre uma maneira de chamar atenção, mesmo que não seja por bons motivos.
Já as pessoas que necessitam ser fortes mantêm o corpo grande para transparecer essa força. Muitas vezes essas pessoas necessitam da força para suportar situações e problemas e nem precisa ser um problema pessoal. As pessoas que têm essa tendência são extremamente resilientes, mas muitas vezes usam esse recurso para suportar problemas dos outros ou “engolir sapos” e isso transborda no corpo, além do medo de ser fraco, de errar e de dizer nãos.
Já as pessoas que precisam do peso para proteção acreditam, de forma inconsciente, que se emagrecerem correm perigo, principalmente quando se diz respeito à sexualidade e à fidelidade.
Quando você entende como você verdadeiramente funciona, seus pontos de fortaleza e recursos e reconhece seus pontos de “fraquezas” e dores, fica muito mais fácil vencer a balança.
Potencializar suas virtudes natas, que talvez nem você as conheça de verdade, te levará a outro tipo de relação consigo mesma(o) e automaticamente a outro nível de felicidade, autodomínio, autoconhecimento e autoaceitação e estando no controle real da sua vida, das suas escolhas, dos seus recursos, vencer seu excesso de peso será apenas consequência.
Talvez seja hora de focar menos no projeto verão e focar mais no projeto autoconhecimento e autodesenvolvimento.
Acredite: Isso trará consequências incríveis e enriquecedoras e não só na balança.
