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Feminicídios em São Paulo batem recorde em 2025

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Recorde histórico em São Paulo

A cidade de São Paulo registrou, entre janeiro e outubro de 2025, 53 casos de feminicídio consumado, o maior número desde o início da série histórica em 2015. No estado, foram contabilizados 207 feminicídios, superando os 191 casos registrados no mesmo período de 2024. Os dados revelam um cenário alarmante e reforçam a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater a violência contra mulheres.

O que a lei considera feminicídio

Definição legal

O feminicídio é tipificado pela Lei nº 13.104/2015 como homicídio praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Isso inclui situações de violência doméstica e familiar, além de menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Circunstâncias agravantes

A lei prevê penas mais severas quando o crime ocorre em contexto de violência doméstica, quando há menosprezo à condição feminina ou quando a vítima está grávida, é menor de 14 anos, maior de 60 ou possui deficiência.

Importância da tipificação

A tipificação do feminicídio busca dar visibilidade à violência de gênero, diferenciando-a de outros homicídios e reconhecendo sua gravidade social.

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Panorama da violência

Os números crescentes em São Paulo refletem uma realidade nacional preocupante. Especialistas apontam que fatores como desigualdade de gênero, falta de políticas de prevenção e dificuldade de acesso a redes de proteção contribuem para o aumento dos casos.

Além disso, muitas mulheres ainda enfrentam barreiras para denunciar agressões, seja por medo, dependência financeira ou falta de acolhimento adequado.

Impactos sociais e necessidade de ação

Políticas públicas

Organizações e especialistas defendem a ampliação de políticas públicas voltadas para prevenção, acolhimento e proteção das vítimas. Isso inclui maior investimento em delegacias especializadas, casas de apoio e campanhas de conscientização.

Papel da sociedade

A sociedade também tem papel fundamental no combate ao feminicídio. Denunciar casos de violência, apoiar vítimas e promover debates sobre igualdade de gênero são atitudes que ajudam a reduzir os índices.

Educação e conscientização

A educação é apontada como ferramenta essencial para transformar mentalidades e combater a cultura de violência contra mulheres. Programas escolares e campanhas de sensibilização podem contribuir para mudanças duradouras.

Conclusão

O recorde de feminicídios em São Paulo em 2025 é um alerta para autoridades e sociedade. Mais do que números, cada caso representa uma vida perdida e uma família destruída. O enfrentamento da violência contra mulheres exige ação conjunta, firmeza na aplicação da lei e compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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