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IBGE aponta aumento de divórcios e queda nos casamentos em 2025
Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2025, o Brasil registrou um aumento de 4,9% nos divórcios em comparação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, o número de casamentos recuou 3%, refletindo os impactos da crise econômica sobre as famílias brasileiras.
Principais números da pesquisa
O levantamento mostra que, enquanto mais casais optaram pela separação, menos pessoas decidiram oficializar a união. Entre os fatores apontados estão:
- Problemas econômicos, como inflação e desemprego.
- Dificuldades financeiras para arcar com custos de cerimônias e vida a dois.
- Mudanças sociais, com maior aceitação da separação e novas formas de relacionamento.
Esses dados reforçam a tendência de que o cenário econômico influencia diretamente nas decisões pessoais e familiares.
Problemas econômicos como causa principal
Especialistas afirmam que a instabilidade financeira é o principal motivo para o aumento dos divórcios e a queda nos casamentos. A pressão econômica gera conflitos dentro das famílias, tornando mais difícil manter a convivência.
Além disso, muitos casais adiam ou desistem de casar devido aos custos envolvidos, desde festas até despesas com moradia. O IBGE destaca que a relação entre economia e vida conjugal é cada vez mais evidente.
Impacto social e cultural
O aumento dos divórcios e a redução nos casamentos refletem mudanças culturais importantes:
- Maior autonomia das mulheres, que buscam independência financeira e emocional.
- Novos modelos de relacionamento, como uniões estáveis sem registro formal.
- Aceitação social da separação, que deixou de ser tabu em grande parte da sociedade.
Essas transformações mostram que o casamento tradicional já não é visto como única forma de união, e que o divórcio passou a ser encarado como uma solução legítima para conflitos.
Perspectivas para os próximos anos
Analistas acreditam que, se a economia brasileira se recuperar, o número de casamentos pode voltar a crescer. No entanto, a tendência é que os divórcios continuem em alta, já que a sociedade está mais aberta a novas formas de relacionamento.
O IBGE continuará monitorando esses indicadores, que são fundamentais para compreender as mudanças sociais e planejar políticas públicas voltadas para famílias e indivíduos.






