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FAB realiza primeiro reabastecimento em voo entre Gripen e KC-390
A Força Aérea Brasileira (FAB) alcançou um marco histórico em novembro de 2025 ao realizar pela primeira vez o reabastecimento em voo entre o caça F-39 Gripen e o cargueiro multimissão KC-390 Millennium. A operação, conduzida em Gavião Peixoto (SP), simboliza um avanço estratégico para a aviação militar brasileira.
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Detalhes da operação inédita
O procedimento envolveu a conexão aérea entre as duas aeronaves, permitindo que o KC-390 transferisse combustível ao Gripen em pleno voo. Essa capacidade amplia significativamente o alcance dos caças, possibilitando missões mais longas e complexas sem a necessidade de pouso para reabastecimento.
Segundo a FAB, mais de 40 especialistas participaram da certificação, garantindo segurança e precisão durante os testes. A operação faz parte da campanha de certificação de reabastecimento em voo (REVO), conduzida em parceria com a Embraer e a Saab.
Importância estratégica para o Brasil
O reabastecimento aéreo é considerado uma das capacidades mais avançadas da aviação militar. Com essa conquista, a FAB passa a contar com maior autonomia operacional, podendo deslocar caças para missões de defesa aérea, patrulha e apoio internacional sem depender de bases próximas.
Além disso, o KC-390 reforça seu papel como aeronave multimissão, capaz de atuar em transporte, evacuação médica, combate a incêndios e agora também como avião-tanque.
Comparação internacional
Países como Estados Unidos e França já utilizam aeronaves de reabastecimento em voo há décadas. A certificação brasileira coloca o país em um novo patamar tecnológico, alinhando-se às principais forças aéreas do mundo.
Especialistas destacam que essa capacidade fortalece a soberania nacional e amplia a relevância da FAB em missões conjuntas com aliados internacionais.
Próximos passos
Após a certificação, a FAB deve incorporar o procedimento em treinamentos regulares, garantindo que pilotos e equipes estejam preparados para utilizar o recurso em operações reais. A expectativa é que o reabastecimento em voo seja empregado em missões estratégicas já em 2026.






