Esporte
Climão na CBF: críticas a técnicos estrangeiros geram constrangimento
Fórum de Treinadores vira palco de constrangimento
O que era para ser uma celebração da união entre treinadores brasileiros e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acabou se tornando um momento de tensão. Durante o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, realizado em 4 de novembro de 2025 na sede da CBF, no Rio de Janeiro, declarações de técnicos brasileiros geraram um verdadeiro climão — especialmente pela presença do atual técnico da Seleção Brasileira, o italiano Carlo Ancelotti.
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Declarações polêmicas e repercussão internacional
Oswaldo de Oliveira, ex-técnico da Seleção, foi direto ao afirmar que deseja ver um brasileiro novamente no comando da equipe nacional. A fala foi feita enquanto Ancelotti estava no palco, o que gerou desconforto visível. Emerson Leão também criticou abertamente a contratação de estrangeiros, reforçando o sentimento de insatisfação entre parte dos profissionais brasileiros.
A imprensa internacional não deixou passar. Veículos da Argentina e da Itália classificaram o episódio como “insólito” e “constrangedor”, destacando que o técnico italiano foi “envergonhado” publicamente. A repercussão levantou debates sobre nacionalismo no futebol e o papel da CBF na escolha de seus comandantes.
CBF tenta contornar situação
A organização do evento, feita pela Federação Brasileira de Treinadores de Futebol (FBTF), presidida por Vagner Mancini, buscava promover o diálogo sobre formação, calendário e estrutura do futebol nacional. No entanto, o foco acabou sendo desviado pelas críticas à presença de técnicos estrangeiros.
No encerramento, houve pedidos de desculpas e manifestações de repúdio ao constrangimento causado. A CBF não se pronunciou oficialmente, mas fontes internas indicam que o episódio pode influenciar futuras decisões sobre o comando técnico da Seleção.
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