Tecnologia
O uso da Inteligência Artificial pelo Estado
A implementação da inteligência artificial pelo Fisco Federal do Brasil representa uma significativa evolução nas práticas de fiscalização e arrecadação tributária. Com algoritmos avançados e análise de dados em larga escala, a Receita Federal fortalece seu poder de monitoramento, identificação de inconsistências e combate à sonegação fiscal. Esse aprimoramento tecnológico, entretanto, suscita preocupações sobre a intensificação do cerco aos contribuintes.
A capacidade da inteligência artificial de processar grandes volumes de dados em tempo real permite uma análise mais minuciosa das operações financeiras, o que pode resultar em maior rigor na fiscalização. A automatização de cruzamentos de informações propicia uma identificação mais ágil de possíveis irregularidades, aumentando a pressão sobre os contribuintes para manterem a conformidade com as normas tributárias.

A sociedade não tem salvaguarda de seus direitos individuais de sigilo e privacidade frente ao crescente cerco fiscal, sendo que uma das poucas formas de transação fora deste radar, o dinheiro em espécie, está em extinção, restando para o futuro apenas o Bitcoin.
Diante desse cenário, é imperativo que o contribuinte tome ciência que toda transação comercial, feita digitalmente via PIX ou por Cartão de Débito e Crédito, está sendo rastreada e acompanhada pelo Fisco, sendo questão de tempo o aumento da base dos contribuintes que entrarão em malha fina.