Saúde
Você sabia que 70% das pessoas enfrentam o Comer Emocional?
Você sabia que 70% das pessoas enfrentam o Comer Emocional? Uma pesquisa online conduzida pelo Instituto Ipec, com 2.560 participantes e apoio da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), encomendada pela Merck, trouxe à tona a percepção dos brasileiros sobre alimentação e obesidade.
O que se observa é que a maioria das pessoas desconhece o conceito de Comer Emocional, acreditando que se refere apenas a comer em momentos de estresse, tristeza ou TPM. No entanto, essa prática possui diversas motivações. Ela se caracteriza quando alguém come como forma de recompensa ou para lidar com emoções, sejam elas positivas ou negativas, e não por uma necessidade fisiológica de energia.
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Existe uma conexão que o cérebro estabelece com a comida; por exemplo, por que as pessoas consomem panetone em excesso durante as festas de fim de ano? Desde setembro, esses produtos estão disponíveis nas prateleiras e permanecem até março, quando surgem as colombas e ovos de Páscoa. Você consome panetone devido à memória emocional que ele evoca. Se observar os comerciais de TV, perceberá que eles retratam momentos em família, e não que o panetone saciará sua fome. A Coca-Cola é associada à felicidade, enquanto o chocolate remete a momentos de prazer. Todos esses estímulos estão gravados em seu cérebro, formando o que chamamos de caminhos neurais.
É por meio desses caminhos que você acaba comendo sem perceber, utilizando a comida para regular suas emoções. Esse é apenas um exemplo de fome emocional que pode ocorrer sem você perceber. O problema é que, ao usar a comida para regular suas emoções, você fortalece esse caminho neural. Assim, sempre que sentir a mesma emoção, seu cérebro entende que a solução é comer. Contudo, você não está resolvendo a questão; está apenas anestesiando a emoção, fugindo do problema e se distraindo, e, quando menos espera, já está comendo novamente.
É por isso que muitos pacientes bariátricos recuperam peso, pois a cirurgia aborda apenas o aspecto físico, sem alterar a mentalidade. As emoções permanecem desorganizadas, ou seja, a raiz do problema não foi realmente tratada. É fundamental identificar a origem do problema e criar novos caminhos neurais. Não basta trocar alimentos não saudáveis por opções saudáveis, pois o caminho neural continua sendo reforçado pela comida. O verdadeiro segredo não está apenas em emagrecer; afinal, é provável que você já tenha emagrecido várias vezes. O que realmente falta é aprender a manter-se magra.
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