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Saúde

Riscos e orientações para proteger os idosos do calor excessivo

O Brasil continuará enfrentando altas temperaturas durante o verão, com possibilidade de máximas superiores a 42ºC em algumas regiões. Segundo a MetSul Meteorologia, existe “alta probabilidade de quebra de recordes”. O que os modelos mostram de calor é tão extraordinário e fora da curva histórica, que a onda de calor pode ser a mais intensa já registrada no Brasil em valores de temperatura máxima.
Isso nos leva a grande preocupação: como garantir a qualidade de vida dos nossos idosos com estas adversidades? As altas temperaturas representam algum risco à saúde desta camada da população? A resposta é sim! O calor excessivo do verão é perigoso para a saúde do idoso, porque sua composição corporal é alterada com o avanço da idade. A composição do corpo de um adulto, por exemplo, é 60% água. Do idoso, apenas 40%.
Na prática, isso significa que pessoas com idade avançada não conseguem manter a temperatura corporal constante e regulada, o que aumenta o risco de hipertermia, que é quando o corpo está muito quente. Há, ainda, a possibilidade de desidratação. A exposição prolongada ao calor pode levar à exaustão, caracterizada por mal-estar, fraqueza, náuseas, síncope (desmaio), taquicardia e hipotensão.

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Pode haver aumento da temperatura corporal (mais de 40°C) e alteração do estado mental que apresenta principalmente com confusão mental, agitação e prostração, além de efeitos que podem ser observados na pele, como uma maior flacidez ou aparência ressecada, e nas mucosas, que também ressecam e podem ficar descoradas.

Isso tudo se dá devido à reduzida capacidade de regular a temperatura corporal na terceira idade, por exemplo. Isso piora quando há condições de saúde crônicas, como doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes e suscetibilidade à desidratação.

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Mas como ajudar na prevenção destes males? Os cuidados com a saúde do idoso a serem tomados são simples e práticos. De modo geral, recomenda-se adotar as seguintes orientações:

Hidratar-se, os idosos sentem menos sede do que um adulto, porque o hipotálamo tem seu funcionamento reduzido. Com isso, há um maior risco de desidratação. Portanto, inclua o consumo de água na rotina do idoso, ainda que em pequenas quantidades.

Evite a ingestão de bebidas com cafeína e alcoólicas, porque elas têm efeito diurético, o que pode acentuar ainda mais a desidratação e sintomas como dor de cabeça, mal-estar e tontura.

Não se expor ao sol por muito tempo. Além da hidratação do idoso, indica-se não se expor ao sol por um longo período; apenas por 15 minutos por dia e antes das 10 horas ou após às 16 horas. Quando sair, use protetor solar com FPS 30, no mínimo.

Use roupas frescas e leves, que são as mais indicadas, sobretudo as de algodão, porque não retêm muito calor. Também use óculos escuros e bonés, especialmente se for se expor ao sol.

Fique em ambientes ventilados e frescos porque eles reduzem o risco de hipertermia. Se possível, invista em ventiladores e ar-condicionado para manter o ambiente com temperatura agradável.

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