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Tecnologia

Desmistificando a TI: O Wifi

Olá a todos! Me chamo Antony Leiras, especialista em Infraestrutura de Tecnologia da Informação. Humm! Fala sério! Já começou difícil! Pois bem: acalme-se, caro leitor, pois vamos tentar aqui, nesse bate-papo bimestral, sanar todas as suas dúvidas ou ao menos desmistificá-las. Caso você tenha algum tema específico que queira conversar, basta mandar pra gente.

Primeiro vamos entender o início: o que é Tecnologia da Informação (TI)? Ainda que possa ser compreendida de várias formas, a TI é entendida como o conjunto de todas as atividades e soluções produzidas por recursos tecnológicos da computação para realizar o armazenamento, processamento, utilização e transmissão da informação (1). Já a infraestrutura de TI é o conjunto de todos os softwares (aplicativos), hardwares (equipamentos), redes (comunicação) e serviços conectados que compõem o ambiente de TI de uma organização ou residência. Cada componente da infraestrutura de TI fornece serviços distintos e aumenta a eficiência geral do sistema (2). Agora que já demos nomes aos bois ficou mais fácil ou, talvez, menos difícil compreender o assunto.

O Wifi é uma tecnologia computacional para transmissão da informação que se enquadra dentro de uma área da TI chamada “infraestrutura” que, por sua vez, é composta de equipamentos (hardware) para executar o seu serviço que, ao final das contas, é o de nos manter conectados à rede mundial de computadores, a internet.

Deste modo, agora conseguimos falar um pouco da famosa velocidade de nossa internet, que pode ser algo parecido com 100 Megabits por segundo, talvez 200, 300, ou 500. Enfim, o que importa aqui são os megabits e vale ressaltar que 1 mega equivale a 1 milhão. Para efeito de compreensão, um caractere, ou seja, qualquer letra ou número por definição, tem 8 bits. Então, se sua internet tem 100 mega, ela é capaz de transmitir 100 milhões de bits ou 12,5 milhões de caracteres por segundo.

Agora, sim, eu consigo falar para vocês um pouco sobre o Wifi e dizer que existem 5 gerações dele. Peço aqui um pouco de paciência porque o que está por vir é um show horrendo de números e teoria, mas um pouco necessário para nosso entendimento e compreensão. Então, voltando às 5 gerações: o Wifi 2, o Wifi 4, o Wifi 5, o Wifi 6 e o WiFi 7. Quando do surgimento desta tecnologia em 1999, a velocidade máxima de transmissão era de 11 MBits/s. Porém, o wifi 2 evolui mais, mas por limitações tecnológicas chegou ao limite de transmissão máxima em torno de 100 MBits/s em condições práticas.

O Wifi 4 foi uma evolução do Wifi 2 que prometeu velocidades de até 600 MBits/s e, de fato, ele melhorou a qualidade das conexões, mas não chegou a muito mais do que 100 MBits/s. Com o avanço e a popularização da internet, bem como com o aumento da velocidade de transmissão, surge a geração 5 do Wifi em 2013, que prometeu ser capaz de atingir a incrível velocidade de 6,9 GigaBits/s. Vale frisar que 1 giga são 1000 megas, mas, na prática, com equipamentos de altíssima qualidade, essa geração se mostrou capaz de manter estável conexões de até 1 GBit/s.

Então, em 2021 surge o poderoso Wifi 6, baseado em nova tecnologia de conexão que prometeu velocidades ainda maiores de até 9,6 GBits/s, mas, na prática, se mostrou efetivo e estável para conexões de até 2 GBits/s. Por fim surge o Wifi 7 em 2024, que promete incríveis 46,1 GBits/s, cenário utópico ainda para nós, mortais.

Ufa! Se você sobreviveu até aqui, consigo lhe dizer que tudo isso funciona “tudo junto e misturado” dentro das caixinhas chamadas roteadores, sejam eles das operadoras, sejam eles roteadores comprados para substituir os das operadoras na esperança de melhorar o sinal da internet, o que, infelizmente, não melhora.

Mas a grande questão é: porque eu comprei um roteador caro, do melhor que tinha na loja, e minha internet continua ruim? Aqui temos pelo menos 5 possiblidades. Número um: o roteador da operadora permanece com o sinal Wifi ligado, ou seja, ele ainda está mandando sinal e competindo com o sinal do seu novo equipamento. Número 2: o problema nunca foi o roteador e, sim, o seu equipamento; você tem uma internet de 200 MBits/s e um roteador com Wifi 2 e Wifi 5, mas, mas nem todos os seus equipamentos, como notebook, telefones, tablets são compatíveis apenas com a geração 5. Desta forma você não usufrui do benefício do Wifi 5 e, consequentemente, da velocidade contratada.

Número 3: quanto maior a geração do Wifi, mais suscetível a interferências físicas ela estará, ou seja, quanto mais nova a geração do Wifi, menos alcance ela tem e só funciona em sua capacidade próxima da máxima, isso se estivermos muito próximos ao roteador. Número 4: isso acontece muito em apartamentos e prédios comerciais, ou seja, quando você liga o Wifi do seu celular acontece uma batalha com as redes dos vizinhos. Isso se chama interferência, que faz com que sua internet caia toda hora. Esse “cair toda hora” nada mais é do que seu roteador tentando procurar uma frequência de sinal menos poluída e, a cada troca de canal, ocorre uma queda. Mas precisamos entender que todos os roteadores estão fazendo a mesma coisa e, por ventura, podem encontrar o canal do seu roteador que, assim, vai trocar novamente, virando uma catástrofe.

Por fim, chegamos ao número cinco: roteadores tem capacidade máxima de conexões até que comecem a apresentar instabilidade. Eles têm hardware que processam a divisão da internet e, hoje em dia, temos isso acontecendo com televisões, tablets, celulares, notebooks – todos conectados ao mesmo tempo. Se o limite de conexões simultâneas for atingido, as quedas e as lentidões começam a acontecer. E, lembre-se: você possivelmente pode ter mais do que uma dessas possibilidades atuando em conjunto.

Se você chegou até aqui, caro leitor, eu gostaria de lhe agradecer e acho que posso considerá-lo meu amigo por ter aguentado muita teoria. Agradeço demais a sua companhia até aqui, mas tenho mais uma informação muito importante para compartilhar: se sua internet sem fio, seja em sua casa ou empresa, tem problemas, preciso lhe dizer que, em 99,9 % dos casos, a culpa não é da Vivo, da Claro ou do seu provedor. A culpa é da sua configuração e dos seus equipamentos.

A cada edição, Antony Leiras, nosso consultor de TI, trará informações super importantes e interessantes. Envie dúvidas e perguntas para portalrevistaroteiro@gmail que repassaremos a ele.

Antony Leyras

Tecnologia

Mileto Inova e Redefine os Padrões do Carregamento no Brasil

A Spike Super Charge permite recarregar a bateria em apenas 100 minutos.

As motos elétricas estão inovando o mercado de transporte sustentável, oferecendo uma alternativa ecologicamente correta e eficiente aos veículos tradicionais. Enquanto o tempo médio de carregamento total da bateria para motos elétricas em geral é de seis a oito horas, a Mileto traz uma revolução para o setor com o carregamento elétrico mais rápido do Brasil.

A nova tecnologia, desenvolvida no Brasil pelo time de engenharia da Mileto, permite recarregar a bateria em apenas 100 minutos, em redes 220v de 20A.

A Mileto, startup de mobilidade elétrica fundada em 2022, lança carregamento de moto elétrica mais rápida do Brasil. A Spike Super Charge, um dos modelos da marca é a que terá um opcional do novo carregamento. 

‘’Estamos sempre em busca de maneiras de tornar nossos produtos ainda mais sustentáveis e eficientes. Com a inovação da Spike Super Charge, alcançamos esse objetivo através de um desenvolvimento 100% próprio e nacional, valorizando nossas pesquisas e destacando o diferencial que a Mileto oferece aos seus clientes’’, conta Alexandre de Oliveira, cofundador da Mileto. 

A Mileto funciona com o modelo de negócios de planos por assinatura de motos e triciclos elétricos. Para as motos os planos saem a partir de R$ 810,00 por mês (cerca de R$27,00 ao dia). As mensalidades incluem IPVA, licenciamento, emplacamento, rastreamento por geolocalização, manutenção preventiva, assistência 24h em caso de sinistro e opcional de seguro para danos a terceiros. Os planos de assinatura também garantem descontos ao cliente na aquisição da moto ao final do contrato, podendo até permitir que o cliente se torne proprietário da moto ao final do período, sem pagamento de nenhum valor adicional. 

A empresa já conta com três lojas: em São José dos Campos – SP, no Vale Sul Shopping, em Resende – RJ e em Volta Redonda – RJ. 

Informações à imprensa 

Agência Guanabara
Diego Sierra – diego@agenciaguanabara.com.br
Larissa Fernandes – larissa@agenciaguanabara.com.br

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Tecnologia

PIT São José dos Campos faz vibrar o futuro com a 11ª Semana de Inovação!


O maior encontro de tecnologia e inovação do ano já tem data marcada: de 27 a 29 de agosto, com painéis sobre temas atuais, rodada de negócios e muito networking; entrada gratuita. 

O PIT – Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos promove, de 27 a 29 de agosto, das 9h às 18h, um dos maiores encontros de tecnologia, inovação e empreendedorismo do ano: a 11ª edição da “Innovation Week”. Uma experiência imersiva para quem busca novos conhecimentos, parcerias e networking. O evento é gratuito e as inscrições já estão abertas. 

Com o tema “Tecnologias de Impacto”, a expectativa é que o evento receba cerca de 5 mil pessoas ao longo dos três dias de duração. Esta edição será uma excelente oportunidade para importantes discussões sobre as tendências e inovações do mercado. A programação inclui assuntos da atualidade, como Smart Cities, Indústria 4.0, Agrotech e Varejo. 

Além disso, o encontro irá promover a maior Rodada de Negócios da RM Vale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte), com a presença de profissionais renomados, autoridades e convidados. 

Para o vice-presidente de Negócios do Parque de Inovação Tecnológica, Marcelo Nunes, a Innovation Week é o momento que o PIT criou para transbordar todos os resultados inovadores e tecnológicos desenvolvidos pelas empresas para o mercado. “Inovações que vieram dos programas com academia, setor público e privado, um momento para demonstrar ao Brasil que São José dos Campos é sem dúvida um polo de referência na inovação”, ressalta.

A 11ª edição da Innovation Week é dirigida a profissionais, empreendedores e empresas interessados em inovação aberta, bem como estudantes, pesquisadores e instituições de ensino e pesquisa. Um evento voltado para aqueles que buscam aprender, compartilhar experiências, estabelecer grandes parcerias e encontrar oportunidades de negócios no campo da tecnologia e inovação. 

Marcelo Nunes – Vice presidente de negócios.

PAINÉIS EM DESTAQUE – Os painéis irão abordar assuntos como Tech do Futuro, Disrupção Industrial, Capital Inteligente, Comunidades de Inovação, Tecnologia Responsável e Cidades do Amanhã. Saiba mais. 

Tech do Futuro – Exploração das últimas tendências em empreendedorismo, inovação e tecnologias emergentes;

Disrupção Industrial – Abordagem dos desafios e oportunidades na aplicação tech na indústria;

Capital Inteligente – Discussão sobre estratégias de captação de recursos para desenvolvimento tecnológico, startups de tecnologia, incluindo modelos de financiamento de estágio inicial, capital de risco e parcerias público-privadas;

Comunidades de Inovação – Trazendo os principais pontos de colaboração entre entidades de apoio à inovação tecnológica, novos negócios e desenvolvimento de talentos;

Tecnologia responsável – Debate sobre as implicações éticas e sociais das tecnologias, incluindo questões relacionadas à privacidade de dados, viés algorítmico, segurança cibernética e equidade na distribuição de benefícios tecnológicos;

Cidades do Amanhã – Tecnologias podem ser aplicadas para resolver desafios complexos nas áreas urbanas, impactando diretamente a vida das pessoas em qualidade de vida e resiliência das cidades. 

A programação inclui também Hackathon, Competição de Pitches, Workshops de gestão, Business Lounge e Business Tour pelo PIT. 

O evento é uma promoção do PIT, com o patrocínio do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e apoio do SEBRAE. 

As inscrições já podem ser feitas pelo Instagram @innovationweeksjc (bio). Mais informações pelo email comunicacao@pitsjc.org.br.

FOTOS: DIVULGAÇÃO/PIT

PIT São José dos Campos se prepara para a 11ª Innovation Week
Marcelo Nunes, vice-presidente de Negócios do PIT São José dos Campos

SERVIÇOS
11ª Innovation Week

Data: dias 27, 28 e 29 de agosto
Horário: das 9h às 18h
Local: PIT São José dos Campos – Estrada Dr. Altino Bondesan, número 500, bairro Eugênio de Melo, São José dos Campos/SP
Inscrições: @innovationweeksjc (bio)
Entrada gratuita

ASSESSORIA DE IMPRENSA
11ª INNOVATION WEEK
Ana Mattos – Texteria Imprensa
(12) 98156-2947
@texteriaimprensa

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Tecnologia

Inteligência Artificial, tecnologia e humanidade: uma combinação poderosa!

A cada dia, as relações entre inteligência artificial (IA), tecnologia digital e seres humanos tornam-se ainda mais complexas. No início deste século, mais precisamente em 2001, o cineasta Steven Spielberg tratou dessa conexão em uma de suas obras-primas: “A.I. – Artificial Intelligence”, filme que mostra um futuro em que a tecnologia e a inteligência artificial moldam a sociedade.


O mundo apresentado nas telonas é pós-apocalíptico devido ao efeito estufa que derreteu as calotas polares, inundando cidades costeiras e transformando o cenário global. Trata-se de uma ficção que, hoje, aproxima-se da realidade, como provam catástrofes climáticas geradas em grande parte pelo aquecimento global, como a que devastou o Rio Grande do Sul.

Mas os impactos das mudanças no clima do presente ou do futuro não são o mote do filme estadunidense que está prestes a completar bodas de prata. O foco é o robô David, produzido à imagem e semelhança de um garoto com 8 ou 10 anos de idade. Para dar ainda mais realismo à máquina, seus criadores adicionaram a ela uma inteligência artificial.

Graças a essa pseudo-cognição, o robô busca por uma Fada Azul imaginária para se tornar um “menino de verdade” e ser amado por sua mãe humana. O final dessa jornada ocorre em um parque de diversões, onde David encontra uma cabine que dá acesso a um avatar digital chamado “Mago”, que seria capaz de responder qualquer pergunta, por mais difícil que fosse, em troca de dinheiro. Porém, a máquina trava por não responder à singela

pergunta feita pelo protagonista do filme: “Você pode me fazer ser um menino de verdade?”.
Não há, na obra cinematográfica, argumentação que atenda ao questionamento. Não haveria hoje, se tal indagação fosse feita e, certamente, nunca haverá uma resolução, mesmo que mínima e plausível. O que é possível constatar no mundo real moldado pelo avanço tecnológico digital é que a máquina poderá (se já não pode) fazer praticamente tudo que um ser humano faz. Para isso, basta programá-la com os bites e bites certos e, pronto! Entretanto, a questão é outra.

O sentimento não pode ser replicado por máquinas, por mais avançadas que sejam, mesmo que muita gente acredite no contrário. Já, a humanidade, nasce da expectativa, do amor, da alegria e da dor, entre outras inúmeras sensações impossíveis de serem vivenciadas por qualquer aparato tecnológico equipado com circuitos integrados.

A tecnologia foi criada para servir e não para ser servida e, apesar de haver o mundo virtual, nada substitui o mundo de verdade no qual as pessoas vivem. Isso não significa, contudo, que a IA e as demais tecnologias não sejam usadas. Na verdade, não há como viver na sociedade atual sem essas tecnologias, como os celulares e computadores, que se tornaram uma extensão humana, como algo parecido a um apêndice sintético.


O importante é saber como usar corretamente tudo aquilo que foi criado para o desenvolvimento da sociedade, inclusive a IA e as demais tecnologias digitais. Quem não faz isso fica para trás, deslocado da realidade. Para se relacionar corretamente com essa realidade é fundamental buscar orientação de quem sabe, ou seja, contar com outro ser humano especialista em lidar com o que é tecnológico. Afinal, só uma pessoa d é capaz de sentir e saber o que o outro, de fato, necessita. Isso, a máquina, nunca conseguirá.

galvao jr

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