Vida & Estilo
Uma paixão ficando sem graça!
Faaala pessoal… Alô migué!!!
Nesta semana vou falar de outra paixão…, mas desta vez não é só minha e sim uma paixão nacional!
Gosto muito e acompanho futebol desde os anos 60. Tive o prazer de frequentar estádios lotados. Dentre os mais conhecidos frequentei durante muitos anos o Pacaembu, Morumbi, Parque Antarctica, Canindé com as torcidas, todas juntas, fazendo sua festa com bandeiras e muito samba. Assisti jogos do Santos de Pelé, do Palmeiras de Ademir da Guia, Dudu e Luís Pereira, do São Paulo de Pedro Rocha e Murici e do Corinthians de Rivelino, Sócrates, Biro Biro e mais de milhares de outros craques, sem contar as grandes seleções brasileiras, começando pela seleção de 70, em uma época em que os melhores e mais importantes jogadores jogavam aqui no Brasil.
Mas o meu papo hoje é sobre esta paixão que dia a dia fica mais sem graça devido ao árbitro assistente de vídeo, mais conhecido como VAR. A tecnologia que analisa as decisões tomadas pelo árbitro principal da partida, utilizando comunicadores auditivos e de imagens de TV. O VAR vem fazendo parte do nosso futebol efetivamente, a partir de 2019.
Pois bem! O futebol brasileiro, além de estar muito pior do que antes, com falta de craques, como tínhamos antigamente, que levantavam a cabeça e percebiam o jogo com outro olhar, hoje só se fala em futebol moderno e competitivo onde a preparação física, velocidade atingida, mapa de calor, análise física e laboratorial é o que importa.
Mas voltamos ao foco… o VAR! A cada semana, a cada rodada dos campeonatos os jogos estão ficando mais chatos, pois a cada parada para analisar uma jogada de falta perigosa ou de impedimento na hora do gol, até os narradores perdem o poder de extravasar o seu grito. As torcidas ficam sem saber se fazem festa ou esperam para depois e a expectativa fica toda por conta da confirmação do VAR se foi impedimento, se foi falta, pênalti ou se, finalmente, foi GOOOOOL!
Até aí já se passaram 2 a 3 minutos e quase todo mundo já perdeu o tesão de comemorar o gol. E se a decisão for para anular um gol ou para um possível cartão vermelho então… isso fica pior ainda. Sem dúvida era muito melhor quando o árbitro tomava sua própria decisão, certa ou errada, de acordo com sua interpretação ou percepção, e nós torcedores, cada um defendia seu clube. Mas até aí a “zoação” corria solta e a s discussões ficavam para o cafezinho no intervalo do trabalho, nos bares, porta da escola, nos clubes, churrasco dos amigos e nas outras resenhas…
Mas afinal… esta é só a minha opinião…
Semana que vem tem mais, ou a qualquer momento em edição extraordinária.
Boa leitura!
Fotos da internet